GINGERBREAD MAN

A mania do gingerbreadman continua, desta vez transformado em botija natural. O bomneco é enchido com cereais e flores e quado colocado no micro ondas durante uns 4 minutos ou no congelador durante uns 40, transforma-se numa botija natural – quente ou fria – que alivia dores musculares, baixa febres, diminui inchaços, aquece a cama dos pequeninos sem o perigo de queimar e vai libertando um odor suave e relaxante a alfazema.
Quase tão bom como a banha da cobra…
(Para a semana, mais cores e tecidos)

Babettes…

estive a ver nos livros e toda a pseudo crafter tem que fazer um ou dois!
eu cá sigo as regras!
o em jeans é feito de calças recicladas e a tira bordada tem mais de 30 anos. Lembro-me de a minha mãe as comprar (a quadriculada também e ha ainda uma lindissima verde que não experimentei), pois lembro-me de a minha mãe as comprar para fazer lençois… Lembro-me do dia e de que roupa trazia vestida e não sei porque me ficou isto na memória.
O babette laranja é um modelo copiado de um dos da Gui, mas o vermelho e azul é uma criação daqui! Para meninos de pescoço mais largo. A verdade é que dá imenso prazer fazê-los e uma pena enorme da menina cá de casa aos 5 anos achar-se demasiado crescida para os usar.

LEFT OVERS

A varicela da gui não me deixou com muito tempo nas mãos, mas deu ainda para juntar uns restinhos de pano e fazer umas bolinhas mais ou menos à antiga.
Não sendo de trapos, que os tecidos sentir-se-íam ofendidos, possuem no entanto a mesma vantagem – saltam pela casa sem incomodar os ouvidos mais sensiveis de quem passou os ultimos 3 dias em vigilia…
eu acho-as lindas!

QUILTING AND PATCHWORK

aliar a paixão por tecidos africanos com as técnicas de acolchoamento e patchwork resulta neste pequenos duvet/edredões/colchas.
o tamanho é definido pelo padrão da capulana ficando assim limitado ao metro por metro e meio.
o acolchoamento e o tecido polar tornam-no macio e quente. Gosto em especial do efeito muito anos 70 da combinação de cores do forro. E achei-o mais bonito que a propria capulana.
As capulanas são panos coloridos usados pelas mulhere Moçambicanas como saias. Podem enrolar-se à cintura ou cobrir a cabeça, ou belecar-se um bébé, ou ou ou. Faz parte do dia a dia e existe em toda a espécie de padrões e cores. Actualmente os mercados foram invadidos por tecidos Indianos, mais baratos mas mais frageis e com menos rigor gráfico.
Em 2004 foi lançado em Maputo um livro dedicado a este tema – “À volta de Capulana” – de que desconheço o autor. Existe também uma belissima exposição fotografica de Sergio Santimano sobre a presença da capulana no vestuário da mulher Moçambicana.
Em Portugal, várias pessoas descobriram os encantos da Capulana, e aplicam-nos na produção de items diversos:
os lindos slings e sacos da Rosa Pomar;
as roupas fantásticas da Carla Pinto

Obrigada Pépé pelos panos!

Mais quilts disponiveis na loja.

ADVENT CALENDAR

a tradição  dos calendários do Advento remonta ao século XIX e é Alemã.

Conta-se que as familias mais religiosas faziam pequenos riscos em giz nas portas de casa ou em linha na parede para assinalarem a passagem dos dias até ao Natal.
Outros alinhavam velas – uma por cada dia.
Em 1904 o “Neues Tagblatt Stuttgart” publicou nas suas páginas um calendário oferta para os seus leitores.
Mas, diz-se também que a ideia do Calendário de Advento tal e qual como a conhecemos agora, foi invenção da mãe de Gerhard Lang que lhe fez uma coisinha em cartão com “wibbele”, uns docinhos pequenos, escondidos para cada dia.
A mim agrada-me pensar que um gesto de ternura se tornou numa tradição espalhada pelo mundo. Lang que nasceu em 1881, morreu em 1974 a tempo de ver o hábito da mãe estender-se ás casa de crianças em toda a parte, espalhando a magia da época de Natal.
Quanto ao meu calendário, é feito de tecidos lindos com temas variados, porque o vermelho e o verde já se tornaram enfadonhos. Cada sapatinho cabe na mão… e dá vontade de os fazer a sério para caberem em pézinhos de meninos nas manhãs de inverno! Uma coisa a pensar!
Para mais ideias sobre calendarios do advento, visitem este site.

I CAN CRAFT AND BLOG!

Tenho feito as pesquisas à minha maneira, para perceber como funciona um blog craft. Lentamente fui descobrindo denominadores comuns que passo a enunciar:                                                                                                                                                                                                                                       

Primeiro: quase todas as bloggers têm crianças. 

Eu também tenho. Ah!

Segundo: quase todas as bloggers têm animais domésticos de preferência cães ou gatos. Tendo gatos estes deverão ser repetidamente fotografados. Os cães são tratados com um pouco mais de dignidade.

Eu tenho o cão.

Os gatos vivem livremente no jardim, reproduzindo-se como Deus manda. O meu cão chama-se Maria e tem o poder de detectar a tristeza. Senta-se quieta ao lado de quem chora e não sai de lá. Nenhum blog craft fala de um cão assim. Ah!

Um ponto para mim!

Terceiro: todas as bloggers mostram fotos de cozinhados, apresentados em pratos bonitos quase sempre vintage. A expressão vintage deve ser largamente usada. em especial quando se designa algo que ha 5 anos atras não chegaria sequer à classificação kitsh mas que por capricho dos tempos voltou a ser moda: da louça ao papel de parede, das colchas de tricot ao linóleo.

Voltando à comida; Regra geral confort food ou sobremesas. Fotografam-se mesmo que saiam mal. Nesse caso faz-se um pequeno texto em que o sabor é enaltecido em detrimento da apresentação.

Eu também sei fazer isso! Ah!

Quarto: Todas as bloggers têm opiniões bem definidas sobre isto ou aquilo e expressam-nas de quando em quando! Do ambiente ao parenting. Não se fala muito de politica. Algumas transformam-se em verdadeiras opinion makers e o fenomeno internetico permite que certas discussões assumam uma dimensão verdadeiramente internacional. Posso tentar fazer isso, mas dá-se-me a própria da preguiça…! Neste ponto nada de promessas…

Quinto: As bloggers de sucesso publicam livros ou participam neles e são entrevistadas em media variados. Hummm… Este é mais dificil! Só mesmo com publicações de autor ou se falar com o jornal cá da terra porque tenho um primo que tem um vizinho que tem um cunhado…

Sexto: Participam em feiras ou eventos craft e conhecem-se umas ás outras e depois ficam amigas. Ah!! Gostava disso! Nunca me dei bem com mulheres e as minhas amigas ultimamente deixam muito a desejar… E a mim parece-me que seria muito divertido eu ir a uma feira com as minhas coisinhas, passar lá o dia com os pés gelados e regressar a casa sem nada vendido mas com imensos números de telefone. A sério!

Sétimo: Todas trocam correspondência e vão mostrando o que recebem! Não ha problema, ADORO prendas! Vivo é longe da estação dos correios…

Oitavo: Muitas viajam e vão mostrando por onde passam. Muita foto de comida, lojas de tecidos e afins e os nativos a fazer coisas de nativos!

Isso faço eu com um pé atras das costas (isso do pé é uma pura metáfora porque o excesso de peso não me permite grandes aventuras)!

Nono: Vão mostrando as experiências manuais sem pudores; erros, tentativas, fracassos, sucessos… Sendo encorajadas através de comentários pelas amigas (algumas das que conheceram nas feiras!), e pelas leitoras que vão coleccionando. Os comentários são regra geral encorajadores e simpáticos dando oportunidade para troca de experiências. Eu cá acho esta parte muito simpática e construtiva! Na verdade é a parte mais simpática desta coisa dos blogs craft. Também consigo fazer isso!!!

Décimo: As bloggers craft nutrem um gosto por sapatos e fotografam-nos quando os compram ou colocam links para aqueles de que gostam ou juntam-nos ás suas wish lists.

Olhem só os meus movos Birkies! E poderia eu recusar a oportunidade de exibir a pequena Imelda que há dentro de mim? Nunca!

E em forma de conclusão: Em suma, penso reunir, de facto, os ingredientes para um blog craft! a partir de hoje irão então encontrar aqui, fotos do meu cão, da minha filha, da minha correspondência, dos meus momentos culinários, de cantos da minha casa, de coisas que vou fazendo, de livros que vou lendo, de sapatos que vou comprando, de locais que vou visitando… Ahhhhhhh! Eu acho que vou gostar muito disto!

Mas em caso de tédio, insisto, vão até ao BLOGUI!

GINGERBREADMEN ESCAPE…

They lived scared, afraid of being caught by hungry Xmas mouths looking for a ginger flavour.

Eles viviam assustados, com receio de serem apanhados por bocas de Natal famintas de sabores a gengibre.

 

they kept hiding and changed their colours, a total disguise in an effort for not being seen

mantiveram-se escondidos e mudaram de cores, de forma a disfarçarem-se e não serem reconhecidos

 

one day they climbed to the top of the garden

um dia  treparam até ao topo do jardim

 

and the rainbow came and took them away, to a place free of xmas mouths looking for a ginger flavour!

e o arco-iris chegou e levou-os para um sitio livre de bocas de Natal à procura de sabores a gengibre.