à semelhança do ano passado e by popular demand, o calendário do advento.
este ano com tecidos diferentes.
lindos de olhar chaaaaaatos de fazer!!!
à semelhança do ano passado e by popular demand, o calendário do advento.
este ano com tecidos diferentes.
lindos de olhar chaaaaaatos de fazer!!!
na foto, 4 monstras. A maior é só mesmo minha!
feitas da mesma forma destas galinhas, nas mesmas tardes quentes mas com brisa de Ubud, com o mesmo chá pelo meio e a conversa em frases com verbos no infinitivo.
ficam aqui sossegadas à espera que alguém as leve para casa.
na barriga, escondida, não há meninos que se portaram mal, mas apenas um saco para o que der e vier, no mesmo espírito deste
Estes botões procuram uma casa (sou optima em trocadilhos fáceis!!!).
sou todos solteiros. sentem-se sós.
têm cerca de 2,5cm de diâmetro os maiores (€1.75). e 2cm (€1.50) os mais pequenos. são forrados a tecido japonês, mas dado os padrões serem “largos”, por vezes é dificil colocá-los aos pares.
esta semana apresentamos os que estão sós. para a semana os que estão aos pares. na semana seguinte os que estão em trios… e por aí fora…
caso ao passarem com o cursor não surja o nº da foto, queiram as freguesas saber que os botões estão por ordem: começa no J1 e termina no J11, sendo portanto fácil de os identificar!
eu não me entendo com as fotos no wordpress… aparece tudo fora do lugar…
mas há muita dignidade na derrota, portanto, desisto.
gostaria ainda aqui de partilhar a notícia de que finalmente foi confirmada a identidade da Monalisa, sabemos agora que todos os recursos financeiros utilizados ( e que poderiam perfeitamente ter sido dispendidos na valiosa aquisição de botões) estão totalmente justificados. sinto também que hoje o mundo é um sítio melhor para viver.
para as que como eu por vezes são invadidas por uma terrivel vontade de bater em alguém, mas não o fazem, um link (via Rita)
Ele poderia ter feito a guerra do ultramar, ter-se alinhado na Legião estrangeira, tatuado Amor de Mãe,
mas escolheu ser o teddy mais cool da minha rua.
Será por certo o único brinquedo mais ou menos infantil, a possuir imagens substancialmente gráficas
de uma mulher semi-nua.
Assim como os passaportes Portugueses.
apesar de tudo tem uma carinha laroca…
Nasceu o Teddy 7.
É menino.
Em Janeiro estávamos em Bali. O novo ano trouxe chuva, vento, um mar agitado e uma espécie de esquilos a saltitar de árvore em árvore.
Passámos a noite no “flying piano” até os proprietários se começarem a despir
Em Fevereiro inicia-se o processo de desencanto. A Gui adoece pela primeira vez e nasce a Leila. Começa a sentir-se cansaço, um certo esgotamento… mas há pequenas coisas que nos fazem querer gostar.
Em Março a Gui faz 5 anos e adoece sem que se saiba o que tem e decidimos deixar Timor. Apresento a minha demissão e entro em negociações de data de saída!!!
Em Abril vamos a Bali para fazer exames e férias. Ao terceiro dia adoeço e fico sob vigilância médica num quarto no Hotel! Mesmo arrastando-me, fiz compras!
Em Maio intensificamos as sessões de panquecas e maple syrup com a Rita e o Abade. Temos um acidente de automóvel e descobrimos o “Dr.” Luis que recebe Baucau ás quartas e sábados e tem dois dentes de leite. Medicina alternativa em Los Palos…
Parte de Junho foi passada na cama em recuperação, gerindo o escritório à distância. O cansaço é cada vez maior. Consegue-se “autorização” para terminar o contrato no final do mês seguinte.
Julho, eleições em Timor. A UN trabalha desalmadamente durante quase 3 dias!!!! Reunimos quase 200 professores no meio do caos e da instabilidade despedimo-nos e partimos. Para Bali.
Agosto. Portugal, descanso e uma visita ao hospital. Perdemos uma amiga no Benim.
Em Setembro chega o Dalai Lama, parte o Balzac e inicia-se o periodo do desinteresse!
Em Outubro renasce a fada do lar que há em mim e começo a recortar os jeans cá de casa.
Em Novembro nasce o “the great craft disaster”. Um sucesso estrondoso na blogosfera portuguesa apenas comparável ao rigor ortográfico do Abrupto.
Em Dezembro faço a minha primeira venda internacional para o estrangeiro. Para Austrália!!!! A Austrália é no estrangeiro! e fico tão cheia de mim, que celebro com imensas torradas com manteiga Açoreana.
Este foi 2007. Um ano pouco emotivo. Poderia ter sido pior. Poderia ter perdido dois ou três dentes ou descoberto orgãos internos masculinos.
Terminei o ano de mãos ocupadas e descobri que isso me dá uma satisfação total.
essa satisfação levou-me a compreender que na minha vida profissional preciso de ver resultados imediatos. que preciso de me envolver em projectos com objectivos de implementação rápida e efeitos de curto e medio prazo. preciso de usar as mãos. de ver coisas palpáveis a sair delas. como o patchwork, como os teddies. coisas que aquecem .
do Great Craft disaster tirei a experiência de aprender a gostar de receber feedback. de me acanhar, mas sabendo que o essencial é não me levar muito a sério, tirar um prazer enorme de saber que as minhas coisas passam por mãos que não conheço, e que as embalagens ao chegar causam emoções semelhantes ás que tinha quando me limitava a recebê-las. e para onde quer que o meu próximo trabalho me leve, sei que levarei o Craft Disaster comigo, adaptando-o ao local, e ao tempo, e à disponibilidade, mas sabendo que preciso dele e da calma que vem de uma tesoura e uma agulha e tecidos que falam quando por eles passamos as mãos.
Amanhã retomarei a rotina e os envelopes em faltam serão enviados.
(Incluindo o da paciente Kooca!!!)
Bom Ano para todas. que os vossos respectivos Deuses vos apontem o caminho e mesmo não vos desviando dos solavancos da viagem, vos dêem a força para se erguerem de nariz ao alto e olhos nas estrelas.
apesar do Pai Natal não ter sido propriamente generoso comigo – más influências do Menino, por certo, mas pronto, o sofrimento purifica e sublima a alma (e eu deveria ter escritos prontoS, dado andar à solta um S na língua portuguesa… – consegui manter o Handmade pledge.
com prazos de entrega dilatados até aos reis – para seguir as tradições com algum sentido – disse eu – para ter tempo de as acabar – foi o que eu não disse – mas tudo será feito à mão!
e para compensar a Gui recebeu dos tios uma loja/teatro de fantoches feito pelo Thomas. Agora é só encomendar a mercadoria e a criança vai deixar de dar despesa…