uma nova leva nos padrões habituais. Disponiveis AQUI.
para as maleitas do costume…
Parece que eram famosos nos anos 70.
São kits de costura.
A impressão foi feita sobre tecido, com o padrão no sitio certo, e as marcações de onde coser, onde cortar, ideal para principiantes.
Parece que uma geração cresceu a brincar com estas coisas. Em Inglaterra.
E agora a ideia foi recuperada e reeditada via Clothkits.
Têm vestido para criança, sacos, chapéus de sol, saias para adultos e Bonecas!
As bonecas são hilariantes. Existem também kits para as roupinhas.
Mas o meu preferido é o vestidinho na foto. Com um desenho de Annabel Waterman, nós costuramos o vestido e a destinatária pode colori-lo com as suas próprias mãozinhas.
Descoberto via Four Good Corners
na foto, 4 monstras. A maior é só mesmo minha!
feitas da mesma forma destas galinhas, nas mesmas tardes quentes mas com brisa de Ubud, com o mesmo chá pelo meio e a conversa em frases com verbos no infinitivo.
ficam aqui sossegadas à espera que alguém as leve para casa.
na barriga, escondida, não há meninos que se portaram mal, mas apenas um saco para o que der e vier, no mesmo espírito deste
Cansada de andar, cheia de xixi e ainda com algum caminho pela frente, a menina precisava de ser entretida. À falta de imaginação começo:
– Boa Tarde como está a senhora? Vai para casa?- pergunto-lhe.
– Sim, sim, tenho os meus filhos à espera e tenho imensos sabe?
– Ai sim? Mas estão sós?
– Não está lá a nanny, mas penso que ela não é muito responsável. Eu falo falo falo mas ela não me ouve.
– Então e quantos filhos tem?
– Bem, tenho 10. 12 são adoptados e os outros 4 fiz na minha barrriga?
– Ahh então tem ajuda do pai desses, não é? ele fica lá a brincar com eles quando sai?
– Não não. Nenhum tem pai. Fi-los sózinhos na barriga. Não encontrei nenhum rapaz inteligente…
Há dias em que apetece fazer tudo à mão. Pegar em qualquer coisa, fio, pano, botões e construir um objecto sem que mais nada possa interferir.
Há dias em que o nosso desejo ou a frustração de não conseguir controlar o que nos rodeia, ou o que nos afecta, ou o que interfere com o nosso trajecto, nos leva a pegar em fio pano botões e construir um objecto onde controlamos todos os passos.
Sem máquinas de costura a desviarem-se para o lado que lhes apetece, sem bobines que não bobinam, sem agulhas que paralisam.
Não, tudo assim na ponta dos nossos dedos. A crescer, a ganhar cor, a ganhar forma ou desforma.
Mas a brotar como se fosse Primavera. E com joaninhas a trepar até chegarem lá ao cimo que não se sabe bem onde é, porque um cachecol é coisa mais ou menos redonda, mas que quando lá chegam abrem as asas e voam.
Voam.