na capulana diz: “Hata Bado Hujasema Utasema Sana” que significa simplesmente “mesmo antes de falares vais já dizer muito”
pois é…
na capulana diz: “Hata Bado Hujasema Utasema Sana” que significa simplesmente “mesmo antes de falares vais já dizer muito”
pois é…
demorou… mas a capulana está quiltada e quente e linda!
acho eu, claro…
one down, three to go!
Ele acha que os amigos deixam marcas que levamos para toda a parte…
Mas mesmo assim há dias em que sente frio…
Agora disponíveis aqui!
os rumores são variados.
dizem que é verde de ser lisboeta, que levou à letra o ser alfacinha e entre a navalha e a varina e um fado gago à sergio godinho, acordou assim um dia, tatuado de folhas de alface e nunca mais voltou a ser o mesmo…
lentamente volto ás manualidades e ás capulanas da Pépé recheadas com o batting da Rosa.
o que eu gosto no quilting e no patchwork não são os elaborados recortes as combinações extraordinárias das formas e das cores, as composições fenomenais que se transformam em obras primas.
desde miuda que gosto dos retalhos costurados. se virmos a maioria das ilustrações de contos do “meu tempo”, invariavelmente as camas dos meninos são cobertas com colchinhas aos retalhos. este é o quilting que eu gosto; aquele mais infantil, mais básico.
mas acima de tudo o que eu gosto no quilting é a forma como se costuram afectos. e ao passear-se na internet vamo-nos deparando com obras extraordinárias de celebração do sentimento.
umas mais simples e alegres que celebram a vida que chega, outras mais tristes que se transformam em actos terapêuticos de lidar com a dor (confort ou passage quilt).
a ideia não me entusiasma, mas enternece-me.
não me entusiasma porque me assusta…
e depois de dois dias activos em modo quilteira, novamente a paragem! dentro de casa a mesa é pequena. Lá fora chove…
Mas gosto deste tempo!!!
Parece que eram famosos nos anos 70.
São kits de costura.
A impressão foi feita sobre tecido, com o padrão no sitio certo, e as marcações de onde coser, onde cortar, ideal para principiantes.
Parece que uma geração cresceu a brincar com estas coisas. Em Inglaterra.
E agora a ideia foi recuperada e reeditada via Clothkits.
Têm vestido para criança, sacos, chapéus de sol, saias para adultos e Bonecas!
As bonecas são hilariantes. Existem também kits para as roupinhas.
Mas o meu preferido é o vestidinho na foto. Com um desenho de Annabel Waterman, nós costuramos o vestido e a destinatária pode colori-lo com as suas próprias mãozinhas.
Descoberto via Four Good Corners
na foto, 4 monstras. A maior é só mesmo minha!
feitas da mesma forma destas galinhas, nas mesmas tardes quentes mas com brisa de Ubud, com o mesmo chá pelo meio e a conversa em frases com verbos no infinitivo.
ficam aqui sossegadas à espera que alguém as leve para casa.
na barriga, escondida, não há meninos que se portaram mal, mas apenas um saco para o que der e vier, no mesmo espírito deste
quando fiz os meus primeiros quilts de capulanas – dito assim parece que foram muitos na verdade foram só dois mas estão vários em processo de… – várias pessoas me escreveram a perguntar onde arranjava os panos dado os padrões serem um pouco diferentes do que normalmente, por estas bandas, se associa aos panos Africanos.
já tinha dito que num post anterior que eram capulanas Moçambicanas, não forçosamente originais de lá, mas compradas lá , em Pemba, e a sua maioria produzidas na India para o mercado da Tanzânia. sim a aldeia global!
julgo que chegou a hora de apresentar a cara da pessoa que as escolhe minuciosamente e lhes faz os devidos testes de resistência e qualidade.
na foto que se segue apresento-vos o sr. Mumuca, o meu dealer textil, sedeado no norte de Moçambique e que leva verdadeiramente a sério esta delicada tarefa.
segredo desvendado!
Nota: o apêndice patal que espreita entre os panos é da progenitora, que ao que consta financia a operação. Fica aqui a garantia de que todos os panos são lavados aquando a sua recepção…
Ele poderia ter feito a guerra do ultramar, ter-se alinhado na Legião estrangeira, tatuado Amor de Mãe,
mas escolheu ser o teddy mais cool da minha rua.
Será por certo o único brinquedo mais ou menos infantil, a possuir imagens substancialmente gráficas
de uma mulher semi-nua.
Assim como os passaportes Portugueses.
apesar de tudo tem uma carinha laroca…
Nasceu o Teddy 7.
É menino.