De ursos e botijas e ursos e botijas

 

A feitura dos ursos é um processo doloroso.

Este processo autodidacta obriga-me a passar pela construção dos modelos tradicionais. E eu que nunca fui uma amante da pelucia, reajo-lhe com algum pudor. sinto também o desejo de combinar as diferentes componentes dos diferentes modelos. Mas sinto também que o não posso fazer enquanto não tiver experimentado uma boa dose de modelos diferentes.

Os materiais representam outro problema. Os pelos e pelinhos apesar da tortura de os cortar (durante o corte os pelinhos tendem a penetrar todos os orificios que compôem o corpo de quem esteja presente na mesma sala), são materiais fáceis que não deixam ver imperfeições, mas que me desagradam por serem tão tradicionais. São apesar de tudo os que têm recebido maior feedback, mas não consigo imaginar-me a fazê-los, porque o caminho seguinte seria começar a fazer-lhes roupinhas… camisolas, saias de folhos, casaquinhos de fazenda, corações na mão para o dia de S.Valentim…

Vai ser portanto um processo de aprendizagem semi-longo, até chegar a um modelo e a um material que os identifique como meus. Seguido, como é lógico, de um periodo eterno de glória…

As botijas naturais têm tido um grande sucesso e para isso tem contado o generoso patrocinio de S.Pedro a quem desde já agradeço a colaboração. São feitas de cereais e flores e servem os propósitos mais variados; por aqui usamo-las essencialmente para nos aquecermos. 4 minutos no micro-ondas e deitar na cama gelada muito abraçados a ela. A Gui tem uma em versão gingerbread man, mas mesmo assim não prescinde do rectângulo. Vão arrefecendo lentamente sendo por isso mais saudáveis e seguras do que as tradicionais botijas de água.

Tal como os ursos, também as botijas estão em mudança. As primeiras eram rectângulos em tecido, apesar dos tecidos serem especiais – eram modelos muito simples. Estas ultimas são um pouco mais elaboradas porque brinquei com os tecidos. As próximas serão por certo simplesmente brilhantes!:-) Cada botija custa apenas 10€ mais portes de envio.

GINGERBREAD MAN

A mania do gingerbreadman continua, desta vez transformado em botija natural. O bomneco é enchido com cereais e flores e quado colocado no micro ondas durante uns 4 minutos ou no congelador durante uns 40, transforma-se numa botija natural – quente ou fria – que alivia dores musculares, baixa febres, diminui inchaços, aquece a cama dos pequeninos sem o perigo de queimar e vai libertando um odor suave e relaxante a alfazema.
Quase tão bom como a banha da cobra…
(Para a semana, mais cores e tecidos)

ADVENT CALENDAR

a tradição  dos calendários do Advento remonta ao século XIX e é Alemã.

Conta-se que as familias mais religiosas faziam pequenos riscos em giz nas portas de casa ou em linha na parede para assinalarem a passagem dos dias até ao Natal.
Outros alinhavam velas – uma por cada dia.
Em 1904 o “Neues Tagblatt Stuttgart” publicou nas suas páginas um calendário oferta para os seus leitores.
Mas, diz-se também que a ideia do Calendário de Advento tal e qual como a conhecemos agora, foi invenção da mãe de Gerhard Lang que lhe fez uma coisinha em cartão com “wibbele”, uns docinhos pequenos, escondidos para cada dia.
A mim agrada-me pensar que um gesto de ternura se tornou numa tradição espalhada pelo mundo. Lang que nasceu em 1881, morreu em 1974 a tempo de ver o hábito da mãe estender-se ás casa de crianças em toda a parte, espalhando a magia da época de Natal.
Quanto ao meu calendário, é feito de tecidos lindos com temas variados, porque o vermelho e o verde já se tornaram enfadonhos. Cada sapatinho cabe na mão… e dá vontade de os fazer a sério para caberem em pézinhos de meninos nas manhãs de inverno! Uma coisa a pensar!
Para mais ideias sobre calendarios do advento, visitem este site.