Eu queria dizer a esta senhora que tem um blog simpático com um banner fantástico do Indigente Andrajoso, que eu só não roubo porque daria imenso nas vistas, que lhe deixo aqui este recado dado ela não ter comentários abertos.
e o que lhe gostaria de dizer é o seguinte: por mais que partilhe a opinião de que não é bonito bater nos homens e de que em alternativa levá-los ao suicídio poderá ser de facto uma opção plausível e que evitará uma série de procedimentos burocráticos a nível dos tribunais que não convirão a ninguém, que acabarão por entupir ainda mais o sistema e criando desnecessariamente heroínas entre o pessoal das penitenciárias, pois por mais que acredite e defenda isso, julgo que não será muito bonito, ridicularizar os pobres que levam porrada em casa.
Tendo em conta o universo das relações heterossexuais em que existe abuso físico perpetrado pela mulher, na sua maioria as vitimas possuem cabedal superior ao da fêmea. Não são amaricados. Recusam-se simplesmente a responder com violência a uma situação em que sabem que ao optar por fazê-lo sairiam facilmente vencedores. Ao invés, preferem acreditar no sistema e dirigem-se ás esquadras e apresentam queixas entre os sorrisos de quem as recebe.
eu pessoalmente acho que esses são muito mais homens do que os outros. mas isto são manias minhas…
Fui ler o post. Não conhecia o blog e não achei grande “piada” ao que foi escrito, especialmente do tom em que foi escrito.
Dá-me ideia que a senhora em questão nada sabe sobre o assunto e quando assim mais vale estar caladinha.
Fiquei um pouco “chocada” com o que li, talvez por me ser uma realidade tão próxima.
E já que essa senhora não tem caixa de comentários, aproveito o teu recado para deixar o meu, se não te importares.
O meu pai não é amaricado, nem anda a beber bejecas para ganhar força onde não tem [esta frase é assim um bocadinho a atirar para o mau gosto, parece-me], nem chegava a casa fragilzinho do álcool.
O meu pai é mais alto que eu, e GRANDE, com grande cabedal.
No entanto, chegava a casa todos os dias e vivia o inferno ao lado de uma mulher louca e descompensada, muito provavelmente bipolar ou esquizofrénica [recusa-se a avaliação psicológica], ou se calhar apenas uma merda de pessoínha.
O meu pai aguentou meses a fio, na tentativa de proteger o meu irmão que tem agora 5 anos. Foram muitos meses de pressão psicológica, porque os maus tratos não são apenas físicos, chegando mesmo a ser agredido por diversas vezes ao pontapé e à bofetada.
No último dia que o meu pai viveu na mesma casa que essa “pessoa”, foi mais uma vez agredido na presença do meu irmão [aliás, como sempre] e para salvaguardar o bem estar do meu irmão e o dele próprio, pegou no meu puto e saiu de casa.
O meu pai é vítima de violência doméstica e ainda assim perdeu o direito a estar com o filho dele, porque aos olhos do tribunal mãe é mãe, independentemente de esta bater no pai do menor, se recusar a alimentar o próprio filho durante meses a fio, espalhar pela casa as fraldas que insistia que o meu irmão aos 4 anos ainda usasse para dormir, juntamente com os pensos higiénicos usados, mais o lixo acumulado porque a senhora, que não trabalhava nem fazia nada o dia todo enquanto o meu pai fazia milhares de kilometros por dia para lhe dar uma vida muito boa, se recusava a despejar o lixo no contentor ao lado de casa.
Essa pessoa é a mesma que hoje bate no meu irmão porque não tem paciência para ele, que lhe dá uma canja de pacote todas as noites ao jantar sem mais nada, proíbe o pai de o ver durante as férias do infantário, apresenta queixas na polícia por dá cá aquela palha e ameaça tudo e todos a partir do momento que não estão do lado dela.
O meu pai sempre lhe disse que sabia o que ela queria: que ele perdesse a razão e lhe desse uma sova. Porque ela o merecia, sim. Não só pelo que fez durante os meses em que o meu pai viveu naquele inferno, mas também pelo que faz hoje e todos os dias.
Tal como tu dizes, este tipo de homens como o meu pai, que não respondem com violência à violência, são muito mais homens do que os outros.
Por isso, se a senhora que escreveu esse post se informasse um pouco mais sobre o que escreveu, se calhar não lhe saía tanta baboseira de uma assentada só!
[desculpa o desabafo longo, mais fiquei passada…]
Beijo para a menina mãe e a menina filha =)*
[http://tomastomaz.blogspot.com]
É nestas situações que questiono a democracia (perdoem-me o exagero)!! Mas ler o post dessa senhora “que tem um blog simpático com um banner fantástico do Indigente Andrajoso” deixa-me revoltada. Tenho pena de usar o blog da carlota joaquina para isso… mas um aviso à tal senhora… há um mundo muito maior do que o teu umbigo!!
Ola’!!!
Essa senhora e’ completamente louca!
Violencia domestica nao tem graca nenhuma em nenhum genero!
Vou experimentar refilar no titulo do texto dela, ‘as vezes ha’ ai uma entrada para comentarios!
Beijinhos,
Daisy