The Great Craft Disaster

Insulting Craft(s)manship since 2007

de novo ano…

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como sempre chuva. Não uma simples chuva, mas uma chuva torrencial onde não se ouvem gotas a cair mas sim água a ser descarregada tipo lavadeira zangada na Alfama de antigamente a atirar pela janela os despojos da casa.

adia-se o jantar… e volta-se a adiar o jantar… e por mim ficava assim deitada em frente ao ar condicionado a 16 graus, enroscada, na ilusão de que aquela é chuva fria e de que lá fora é inverno.

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as mangas continuam a cair copiosamente, surgem nao se sabe bem de onde porque arvore nenhuma poderá produzir frutos tão abundantemente.

Com coragem partimos para comer ostras e grandes bifes, debaixo da chuva forte. Com grande coragem e pouco amor proprio arrastamo-nos até ao destino final onde anglofanos celebram o Hogmanay. Depois do meu habitual brilharete a dançar o “strip the willow” e das esforçadas tentativas do Gonçalo, quase sem fôlego, prometo a mim mesma este ano fazer exercicio (fôlego recuperado e promessa esquecida).

O ano novo chega sem exuberancia latina. Muito fogo de artificio. 360 graus de fogo de artificio.

No dia seguinte há mais fogo e vê-se da porta da cozinha.

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e percebemos a vantagem de viver no centro da cidade!

fazemos ahhhhhhh e ohhhhhhhh e uauuuuuuuuuu como as crianças e fica a sensação de que por muitas passagens de ano que vivamos continuaremos fatalmente a reagir infantilmente, senhores dos constantes deslumbramentos, aos artificios dos dias.

Que seja!

Volto para o sofa e a Gui faz-me tranças !

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