de Feliz Natal…

Estamos prontos!

Quer dizer, não estamos mas não pensamos muito nisso.

A ceia está “organizada” – Um Pato de Pequim inteirinho que os chineses aqui ao lado do escritório irão cozinhar para nós. Portanto, tirando isso nada mais foi feito. Mas agora basta elaborar em torno do tema principal. Este é definitivamente um Natal Chinês!

Nós todos ali em cima na foto desejamo-vos um Feliz Natal. Quer dizer, na realidade só eu é que vos desejo Feliz Natal porque nenhum dos outros 4 terá grande paciência para essas coisas. Tirando a Gui, que nos seus 9 anos em plena puberdade precoce e depois de ter pedido ajuda para depilar o “rabo das pernas” (!!!!), suspirou e informou-me que prefere oficialmente ser ainda conhecida como “a person who believes in Santa”. Admiro o pragmatismo da minha filha e admiro também a forma como recorre ao Inglês quando o tema é mais emocional!

Desejo aos dois leitores deste blog um Feliz Feliz Natal! Feliz Feliz Natal! Tenho fortes suspeitas de que este será um dos meus melhores Natais de sempre! 🙂

de fazer o Natal…

 

por muito que se sonhe com um Natal tropical, longe da chuva e do frio do Dezembro Europeu, a verdade é que vivê-lo entre a praia e o ar condicionado a 16 graus na sala, num esforço tremendo para baixar a temperatura, não é agradável.

As bolachas de gengibre sabem melhor com chá quente. Fazer biscoitos é um desprazer por causa do calor do forno. Decorar bolachas é uma impossibilidade porque tudo derreterá com  calor. Nas janelas da sala estão pateticamente penduradas as meias de Natal. Quentinhas, com bonecos de neve e temas de inverno. Chinesas. Ao lado as botas da tia Jana. Personalizadas. A um canto um pinheiro verde vivo de plastico. Chinês. Decorado com bolas todas elas muito vintage e muito plasticas. Chinesas. E curiosamente gera-se uma certa harmonia e a coisa resulta. E o Natal entra pela sala e agarramo-no a ele. Longe de tudo o que se tornou a nossa tradição. Longe das pessoas que o formam e lhe dão consistência.

E criamos assim uma atmosfera artificial a uma temperatura artificial e esforçamo-nos para que no meio da saudade e do vazio que a ausência de gente querida nos deixa, se crie um espaço que deixe memórias das que vale a pena recordar.

de alguma coisa para dizer…

Ponto Quinto das minhas regras do “I can craft and Blog”:

“Quinto: As bloggers de sucesso publicam livros ou participam neles e são entrevistadas em media variados. Hummm… Este é mais dificil! Só mesmo com publicações de autor ou se falar com o jornal cá da terra porque tenho um primo que tem um vizinho que tem um cunhado…”

Ok! Está feito!

A C&T Publishing, que é uma editora Americana da área dos Crafts, convidou-me a participar numa publicação colectiva só sobre Calendários do Advento.

Eu, como sou uma pessoa educada e pouco habituada a dizer que não, disse então que sim.

Nada contrariada e diria mesmo ligeiramente histérica.

Para efeitos estatisticos sou uma Portuguesa publicada no estrangeiro. O resto são detalhes.

É lógico que nunca lhes mandei as instruções porque me fui esquecendo e a mãe, muito à pressa, lá pôs os chinelitos do advento em correio expresso a partir de Portugal e mandou aquilo para a América tendo pago os selos!

Obrigada, mãe!

Portanto, não vos estou a incitar a comprar o livro, até porque ainda estamos em Fevereiro.

Longe de mim a ideia de vos fazer comprar uma coisa só porque eu estou lá e muito provavelmente sendo aquela que só tem fotos porque não mandou o texto…

Longe de mim amaldiçoar-vos por isso.

O importante é que retenham o seguinte: agora posso dizer em estrangeiro nas entrevistas de trabalho – oh yes,  I’m published! – rezando para que ninguém peça detalhes!

de neve niege snow e instruções de utilização…

pois nevou por aqui!

a minha filha tropical, habituada ao sol de vários pontos da ásia, ao mar de vários pontos da ásia, porque a mãe só a passeia por lá, sobe a serra a repetir “eu não acredito, eu não acredito, nunca em toda toda toda a minha vida (uns loooooongos 6 anos) vi neve, isto é neve é neve…

e agora prestai atenção:

sim, se forem detentores de uma criança de 6 anos que anseie por fazer anjos na neve (parece que o ruca ensina os miudos estas coisas), vistam-na com várias camadas de camisolas; a interior fofinha com um dinossauro rex, a de gola alta rosa e macia, o camisolão em rosa semi contrastante e a inicial dela gigantesca à frente, não vá ela esquecer-se do próprio nome, e por cima de tudo isto o anoraque de tons muito selecção olimpica da europa de leste nos anos 80, mas muito eficiente dadas as sucessivas camadas que intercalam tecidos polares com muitos fechos e molas e coisas que se tiram e põem, oferecido pelo tio-avô e importado directamente dos EUA. Enfiem-na dentro de umas meias calças super quentes e com riscas coloridas em que pelo menos uma repita o tom da camisola. Por precaução calcem por cima umas meinhas pequeninas só para reforçar o pézinho (cuidado com a selecção da cor – sempre mas sempre num tom que se repita na meia calça – nesta caso optou-se pelo amarelo), dado que as botas da Crocs que lhe pretendem calçar, serão 100% impermeáveis mas muito muito frias. E agora atenção a este detalhe: nunca em momento algum vesti à vossa filha, aqueles jeans tipicos da benetton com ganga muito forte mas muito curtos na perna. A boa intenção da ganga forte e mais quente perde-se na totalidade quando combinada com os ditos crocs. Apesar do objectivo principal ser meramente estético – é importante que se vejam as riscas contrastantes no espaço entre a calça e a bota dando o toque Pipi – um pequeno detalhe ficou esquecido vindo mais tarde a ter consequências catastróficas; esta gente de palmo e meio (elas aos seis anos têm tendencia a ser assim do tipo mais rasteirinho), quando caminham ficam muito próximas do chão. Ao correrem, têm tendencia a aproveitar o espaço entre a perna da calça e a bota   – que não está coberta por umas quaisquer calças compridas  esteticamente incorrectas – enchendo a dita de neve. Esta neve por sua vez vai sendo calcada firmemente pelo pé permitindo que se vá criando um envelope de gelo em volta do pé da criança, fixando-o à bota e retirando-lhe qualquer sensibilidade.

frozen-feet

A criança terá tendência a queixar-se – o que na verdade é uma grande pieguice porque na realidade já não sente nada.

Mas se pretender ser piegas e estragá-la com mimos, dispa-a da cintura para baixo e torça a roupa, descalce a sua cunhada e calce-lhe as meias dela. Vá ao jeep da frente que estranhamente guarda um saco cama no porta bagagens, e embrulhe-a nele.

E pronto, definitivamente Crocs não serão uma boa opção, apesar da marca não fazer qualquer referência a neve nas indicações de utilização, o que para mim é uma falha gravissima…

À noite esta minha filha deitou-se e como uma velha repetia “eu nen acredito nem acredito em todo toda toda a minha vida nunca tinha visto neve. Nunca… e sabes, mamã, as meninas também podem ser piratas não é so serem princesas“. Escapa-me a lógica, mas a hipotermia provoca estranhos efeitos…

Nota: nenhuma marca patrocinou este post, mas estamos abertos a propostas.

Bonus photo: abaixo foto exemplificativa da melhor forma de sacudir neve do corpo de uma minorca.

sacudir

REVISÃO DA MATÉRIA DADA

Em Janeiro estávamos em Bali. O novo ano trouxe chuva, vento, um mar agitado e uma espécie de esquilos a saltitar de árvore em árvore.

Passámos a noite no “flying piano” até os proprietários se começarem a despir

Em Fevereiro inicia-se o processo de desencanto. A Gui adoece pela primeira vez e nasce a Leila. Começa a sentir-se cansaço, um certo esgotamento… mas há pequenas coisas que nos fazem querer gostar.

Em Março a Gui faz 5 anos e adoece sem que se saiba o que tem e decidimos deixar Timor. Apresento a minha demissão e entro em negociações de data de saída!!!

Em Abril vamos a Bali para fazer exames e férias. Ao terceiro dia adoeço e fico sob vigilância médica num quarto no Hotel! Mesmo arrastando-me, fiz compras!

Em Maio intensificamos as sessões de panquecas e maple syrup com a Rita e o Abade. Temos um acidente de automóvel e descobrimos o “Dr.” Luis que recebe Baucau ás quartas e sábados e tem dois dentes de leite. Medicina alternativa em Los Palos…

Parte de Junho foi passada na cama em recuperação, gerindo o escritório à distância. O cansaço é cada vez maior. Consegue-se “autorização” para terminar o contrato no final do mês seguinte.

Julho, eleições em Timor. A UN trabalha desalmadamente durante quase 3 dias!!!! Reunimos quase 200 professores no meio do caos e da instabilidade despedimo-nos e partimos. Para Bali.

Agosto. Portugal, descanso e uma visita ao hospital. Perdemos uma amiga no Benim.

Em Setembro chega o Dalai Lama, parte o Balzac e inicia-se o periodo do desinteresse!

Em Outubro renasce a fada do lar que há em mim e começo a recortar os jeans cá de casa.

Em Novembro nasce o “the great craft disaster”. Um sucesso estrondoso na blogosfera portuguesa apenas comparável ao rigor ortográfico do Abrupto.

Em Dezembro faço a minha primeira venda internacional para o estrangeiro. Para Austrália!!!! A Austrália é no estrangeiro! e fico tão cheia de mim, que celebro com imensas torradas com manteiga Açoreana.

Este foi 2007. Um ano pouco emotivo. Poderia ter sido pior. Poderia ter perdido dois ou três dentes ou descoberto orgãos internos masculinos.

 Terminei o ano de mãos ocupadas e descobri que isso me dá uma satisfação total.

 essa satisfação levou-me a compreender que na minha vida profissional preciso de ver resultados imediatos. que preciso de me envolver em projectos com objectivos de implementação rápida e efeitos de curto e medio prazo. preciso de usar as mãos. de ver coisas palpáveis a sair delas. como o patchwork, como os teddies. coisas que aquecem .

do Great Craft disaster tirei a experiência de aprender a gostar de receber feedback. de me acanhar, mas sabendo que o essencial é não me levar muito a sério, tirar um prazer enorme de saber que as minhas coisas passam por mãos que não conheço, e que as embalagens ao chegar causam emoções semelhantes ás que tinha quando me limitava a recebê-las. e para onde quer que o meu próximo trabalho me leve, sei que levarei o Craft Disaster comigo, adaptando-o ao local, e ao tempo, e à disponibilidade, mas sabendo que preciso dele e da calma que vem de uma tesoura e uma agulha e tecidos que falam quando por eles passamos as mãos.

 Amanhã retomarei a rotina e os envelopes em faltam serão enviados.

(Incluindo o da paciente Kooca!!!)

Bom Ano para todas. que os vossos respectivos Deuses vos apontem o caminho e mesmo não vos desviando dos solavancos da viagem, vos dêem a força para se erguerem de nariz ao alto e olhos nas estrelas.

QUILTING AND PATCHWORK and Lap Quilting and stuff…

 

acho imensa piada a cortar pedaços de pano e juntá-los uns aos outros.

não acho grande piada a fazer composições elaboradas.

mas decidi fazê-las.

para a semana vou experimentar.

por várias razões. digamos por 3 razões porque todo o bom raciocionio e toda a boa argumentação deverá ser dividido em três partes.

1ª porque tenho que perceber o porquê deste vício que alastra pelo mundo há mais de duzentos anos.

2º porque tenho que perceber se é tão dificil como querem fazer parecer

3º porque sim, ora.

Entretando fui experimentando o patchwork mais simples. não por ser mais simples mas por ser o meu favorito. E tive que usar os quadrados e as bolinhas, porque esses são os padrões que sempre associei ao patchwork. As bolinhas por uma razão extra; os lençóis que preferia no berço do meu irmão do meio, eram azuis com pintinhas brancas. e tinha também uma camisinha minuscula com o mesmo padrão e umas rendinhas mínimas muito delicadas. e eu com 5 anos de idade achava que todos os bébés se deveriam vestir assim. e que os sapos se tivessem sarampo deveriam ficar com aquele aspecto e que se a pipi um dia trocasse de meias, calçaria umas com aquele padrão.

creio que o irei usar muitas vezes, em coisas diferentes mas muitas vezes.

As experiências com os quadrados já são antigas. foram feitas várias tentativas ao longo dos anos todas elas fracassadas. fracassadas e inacabadas. os tecidos que utilizem estavam meio perdidos na retrosaria e são ligeiramente diferentes dos actuais; são mais grossos e o avesso é liso na cor predominante do tecido. assim para além de usar as duas cores escolhidas, brinquei também com os avessos, criando a ilusão de possuir 4 padrões diferentes. Esta colcha foi feita a pensar em mim, apesar de não caber na minha cama (esta foi feita sem querer em tamanho de cama de casal), tem rendas quadrados e lisos todos misturados e precisa de madeiras e ferro para se sentir feliz. Tem um ar de verdadeira manta de retalhos assim como se se tivessem aproveitado restinhos de tecidos.

Quis tanto fotografá-la que me esqueci de a passar a ferro.

Tive tanta dificuldade em fotografá-la que acabei por a embrulhar ainda mais!

e um dia ainda vou aprender a colocar aqui as fotos devidamente enquadradas no texto!!!

Ambas (ou ambas as duas como se diz na televisão!) as colchas estão disponiveis. Existem ainda dois ursinhos pirosos feitos no mesmo tecido. Porque o kitsh só é kitsh quando o elevamos ao extremo!!!:-)

E para tornar este post ainda mais longo e com mais informação do que aquela que é visualmente possivel absorver, terei ainda que vos mostrar as oh tão macias oh tão quentinhas mantas!

Esta foi feita com tecido polar dos mais quentinhos e batik manual Balinês. Quando falo em manual refiro-me á técnica de carimbo, daqui a pouco explico o que isso é.

Gosto em especial deste tecido por ser manchado. A cor não foi distribuida uniformemente havendo tons mais escuros e mais claros de lilás.

gosto do tom lilás pelas diferentes conotações e símbolismos politicos que foi assumindo ao longo da história.  

agora que já dei um tom mais intelectual à descrição da manta, passemos à seguinte!!!

esta aqui não é um batik manual, é na verdade um impressão mais industrial mas feita de uma forma tão rudimentar que aos olhos ocidentais pode ser chamada de artesanal. Cada pana é trabalhado separadamente não havendo cortes de tecido. Os padrões utilizados são antigos e tipicamente javaneses e o algodão é leve e macio.

e mais alguma coisa para dizer?

hummmmmm, que as mantas tb estão disponiveis. que está frio e vocês nem sabem o quanto precisam delas, que as botijas naturais estão a ser um sucesso e que sim, é verdade, a minha mãe é a minha melhor freguesa…

De ursos e botijas e ursos e botijas

 

A feitura dos ursos é um processo doloroso.

Este processo autodidacta obriga-me a passar pela construção dos modelos tradicionais. E eu que nunca fui uma amante da pelucia, reajo-lhe com algum pudor. sinto também o desejo de combinar as diferentes componentes dos diferentes modelos. Mas sinto também que o não posso fazer enquanto não tiver experimentado uma boa dose de modelos diferentes.

Os materiais representam outro problema. Os pelos e pelinhos apesar da tortura de os cortar (durante o corte os pelinhos tendem a penetrar todos os orificios que compôem o corpo de quem esteja presente na mesma sala), são materiais fáceis que não deixam ver imperfeições, mas que me desagradam por serem tão tradicionais. São apesar de tudo os que têm recebido maior feedback, mas não consigo imaginar-me a fazê-los, porque o caminho seguinte seria começar a fazer-lhes roupinhas… camisolas, saias de folhos, casaquinhos de fazenda, corações na mão para o dia de S.Valentim…

Vai ser portanto um processo de aprendizagem semi-longo, até chegar a um modelo e a um material que os identifique como meus. Seguido, como é lógico, de um periodo eterno de glória…

As botijas naturais têm tido um grande sucesso e para isso tem contado o generoso patrocinio de S.Pedro a quem desde já agradeço a colaboração. São feitas de cereais e flores e servem os propósitos mais variados; por aqui usamo-las essencialmente para nos aquecermos. 4 minutos no micro-ondas e deitar na cama gelada muito abraçados a ela. A Gui tem uma em versão gingerbread man, mas mesmo assim não prescinde do rectângulo. Vão arrefecendo lentamente sendo por isso mais saudáveis e seguras do que as tradicionais botijas de água.

Tal como os ursos, também as botijas estão em mudança. As primeiras eram rectângulos em tecido, apesar dos tecidos serem especiais – eram modelos muito simples. Estas ultimas são um pouco mais elaboradas porque brinquei com os tecidos. As próximas serão por certo simplesmente brilhantes!:-) Cada botija custa apenas 10€ mais portes de envio.

GINGERBREAD MAN

A mania do gingerbreadman continua, desta vez transformado em botija natural. O bomneco é enchido com cereais e flores e quado colocado no micro ondas durante uns 4 minutos ou no congelador durante uns 40, transforma-se numa botija natural – quente ou fria – que alivia dores musculares, baixa febres, diminui inchaços, aquece a cama dos pequeninos sem o perigo de queimar e vai libertando um odor suave e relaxante a alfazema.
Quase tão bom como a banha da cobra…
(Para a semana, mais cores e tecidos)

QUILTING AND PATCHWORK

aliar a paixão por tecidos africanos com as técnicas de acolchoamento e patchwork resulta neste pequenos duvet/edredões/colchas.
o tamanho é definido pelo padrão da capulana ficando assim limitado ao metro por metro e meio.
o acolchoamento e o tecido polar tornam-no macio e quente. Gosto em especial do efeito muito anos 70 da combinação de cores do forro. E achei-o mais bonito que a propria capulana.
As capulanas são panos coloridos usados pelas mulhere Moçambicanas como saias. Podem enrolar-se à cintura ou cobrir a cabeça, ou belecar-se um bébé, ou ou ou. Faz parte do dia a dia e existe em toda a espécie de padrões e cores. Actualmente os mercados foram invadidos por tecidos Indianos, mais baratos mas mais frageis e com menos rigor gráfico.
Em 2004 foi lançado em Maputo um livro dedicado a este tema – “À volta de Capulana” – de que desconheço o autor. Existe também uma belissima exposição fotografica de Sergio Santimano sobre a presença da capulana no vestuário da mulher Moçambicana.
Em Portugal, várias pessoas descobriram os encantos da Capulana, e aplicam-nos na produção de items diversos:
os lindos slings e sacos da Rosa Pomar;
as roupas fantásticas da Carla Pinto

Obrigada Pépé pelos panos!

Mais quilts disponiveis na loja.

ADVENT CALENDAR

a tradição  dos calendários do Advento remonta ao século XIX e é Alemã.

Conta-se que as familias mais religiosas faziam pequenos riscos em giz nas portas de casa ou em linha na parede para assinalarem a passagem dos dias até ao Natal.
Outros alinhavam velas – uma por cada dia.
Em 1904 o “Neues Tagblatt Stuttgart” publicou nas suas páginas um calendário oferta para os seus leitores.
Mas, diz-se também que a ideia do Calendário de Advento tal e qual como a conhecemos agora, foi invenção da mãe de Gerhard Lang que lhe fez uma coisinha em cartão com “wibbele”, uns docinhos pequenos, escondidos para cada dia.
A mim agrada-me pensar que um gesto de ternura se tornou numa tradição espalhada pelo mundo. Lang que nasceu em 1881, morreu em 1974 a tempo de ver o hábito da mãe estender-se ás casa de crianças em toda a parte, espalhando a magia da época de Natal.
Quanto ao meu calendário, é feito de tecidos lindos com temas variados, porque o vermelho e o verde já se tornaram enfadonhos. Cada sapatinho cabe na mão… e dá vontade de os fazer a sério para caberem em pézinhos de meninos nas manhãs de inverno! Uma coisa a pensar!
Para mais ideias sobre calendarios do advento, visitem este site.

GINGERBREADMEN ESCAPE…

They lived scared, afraid of being caught by hungry Xmas mouths looking for a ginger flavour.

Eles viviam assustados, com receio de serem apanhados por bocas de Natal famintas de sabores a gengibre.

 

they kept hiding and changed their colours, a total disguise in an effort for not being seen

mantiveram-se escondidos e mudaram de cores, de forma a disfarçarem-se e não serem reconhecidos

 

one day they climbed to the top of the garden

um dia  treparam até ao topo do jardim

 

and the rainbow came and took them away, to a place free of xmas mouths looking for a ginger flavour!

e o arco-iris chegou e levou-os para um sitio livre de bocas de Natal à procura de sabores a gengibre.