Por vezes penso que gostaria de crescer e deixar de me sentir confusa. De saber exactamente o que quero. Ter um percurso definido, objectivos demarcados e acima de tudo certezas absolutas. Gostava de ser uma dessas chatas com certezas absolutas. Daquelas que começam frases com”eu sempre disse que…”
Mas é o não querer isto hoje e o sentir que não posso viver sem isso amanhã, é nessa incerteza nesse não saber, no querer não querendo, no tendo sem procurar, no procurar não encontrando e no estado de fragilidade que a constatação de tudo isso provoca, que reside a essência daquilo que sou.
E se por vezes penso que gostaria de crescer e deixar de me sentir confusa. De saber exactamente o que quero. Ter um percurso definido, objectivos demarcados e acima de tudo certezas absolutas, rapidamente chego à conclusão de que cresço com cada dúvida que enfrento, que me defino pelo rasto que vou deixando e que vivo com a certeza absoluta de tudo isto.
Eu me identifico muito com o que vc disse, tambem vivo eternamente nesse limbo de duvidas e desorientações… bom saber que não estamos assim tão sós e existem milhares, milhões de nós por esse mundo…
Citei vc no último post do meu blog! rsrsrsrs… ^^
obrigada simone!
Pelo menos parece que sabes o que queres comer… Olha que isso já é bem bom!
😉
Beijinhos, and go with the flow.
esse era o prato do Miguel… no enchanting em bali.
Ola’,
As certezas sao para os pobres de espirito e para os estupidos, os outros nao tem certezas, sabem e sentem que nao sao omnicientes, logo nao podem ter certezas…
Beijinhos
Como eu te entendo.
Há uns tempos um dos meus filhos, à saída da escola, conversando com a minha mãe:
– Sabe avó, os meninos lá da minha escola que fazem apoio com a mãe, dizem que ela não é bem uma pessoa grande. Isso é mau?
Ao que a avó, mãe que há muito perdeu a esperança de a sua única filha se tornar uma senhora a sério, lhe respondeu:
– Não meus amores, isso é muito bom.
O que as mães aprendem quando são avós …