há muitos anos atrás em Londres, conheci o pequeno Henry – um cruzamento feliz entre Inglaterra e a China – com 3 anos de idade. Durante as duas semanas que estivemos juntos vimos repetidamente o “Snowman” em video, à noite antes de dormir. E ele agarrava-me com a mãozinha papuda e explicava-me, num Inglês muito melhor que o meu, que o boneco ía derreter e tentava tapar os olhos com a mão que lhe restava, sem nunca me largar. Apaixonei-me pelo filme e acima de tudo apaixonei-me pelas emoçoes que despertava num ser tão pequenino.
Meses mais tarde recebi no escritório, como prenda, o filme. Lembro-me que fiquei muito quieta com ele na mão, sem saber porquê.
E depois guardei-o. Durante anos. De vez em quando pegava-lhe e fazia fw até a cena do vôo. Fazia-me triste e desligava-a.
No primeiro Inverno da Gui, apresentei-lho. Quando o viu a segunda vez apertou-me a mão e disse-me aflita que o boneco ía derreter e tentou tapar os olhos com a mão que lhe restava.
E fomo-lo vendo repetidamente até o cenário de neve deixar de fazer sentido e a versão improvisada em DVD ter desaparecido.
Hoje reencontrei a parte do vôo no Youtube.
Mostrei-lha. Fê-la sentir-se triste e tive que desligar.
Há dias em que sinto que não me falta nada…
É liiiiiiiinnnnndddoooooooooooo!
E a mim traz-me saudades do inverno e da neve…
vais matar saudades em Dezembro. ranhosa… 😦
Espero bem que sim!!!! Mas pode ser que dê para irmos todas matar essas saudades por cá!!!
😉