quando iniciei um bem intencionado, mas falhado, processo de aprendizagem do Tetum nos anos 90, muito mal acompanhada pela P., e ensinada por um professor muito pequenino que de tão feliz por ter gente a fazer perguntas sobre Timor, se esquecia de nos ensinar e constantemente interrompido por uma miuda irritante que a cada 10 minutos nos lembrava que “o meu noivo é Timorense se eu for ao mercado como é que pergunto o preço da alface?” (dolar ida miuda, ou fifticens num dia bom), bem, nessa altura aprendi uma musiquinha que achava eu na minha ignorância que se foi ensinada pelo professor – que se punha em bicos de pés nas tónicas – é porque seria coisa muito tradicional…
lógico que na minha boa fé e apesar da fraca memória para a letra (era sobre uma carta?) fui fazendo lalalala à menina no espírito de fomentar as raízes…
hoje deparo-me perante 10 anos de engano…
a canção é de facto tradicional… mas Maori… da Nova Zelândia…
apesar de tudo, fala na mesma de amor… ,enos mal…
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