
agora que está na escola, e que por lá ficará por mais 12 anos – até ser dada como crescida e eu cheia de orgulho a ir fotografar a cair de bêbeda num cortejo académico – agora, vive-se de coração nas mãos.
Ou melhor, eu vivo de coração nas mãos. Numa aflição tremenda tipica de quem faz isto pela primeira vez e quer equilibrar o deixar crescer e encontrar caminho, com o interferir porque a caminhada é sinuosa.
Hoje, cheguei brilhantemente, sozinha, por volta das 6 da manhã, à conclusão de que será preferivel ralhar à minha filha por andar a dar porrada nos outros, do que consolá-la por ter levado ela porrada. Porque agora já não são os empurrõezinhos do infantário. É murro e pontapé.
No caso dela, pontapé em grupo.
agora que está na escola, é muito pouco interessante observar a teia de solidariedade que surje já em rascunho entre os meninos, a temperamentalidade e fluidez das relações entre as meninas e a forma como este micro-cosmo representa tão precocemente um mundo para o qual – aos 6 anos de idade – eles ainda não se deveriam estar a preparar.
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